«Finalmente há uma investigação da polícia judiciária na Parques de Sintra/Monte da Lua», afirma a CDU, em nota em imprensa, e lembra que a coligação defendeu que a investigação após uma auditoria realizada há três anos à empresa.
«Durante mais de ano e meio, a permanência na administração da empresa de dois gestores vindos do passado e a presença na restante estrutura de vários outros elementos desestabilizadores e provocadores acarretou a instabilidade, tendo como consequência a falta de credibilidade da empresa, a fuga de técnicos e a interrupção de empreitadas, afectando o próprio funcionamento da administração e criando uma situação negativa para os trabalhadores», denuncia a coligação.
A coligação refere que António Abreu, dirigente do PCP e administrador da Parques de Sintra/Monte da Lua, chegou à empresa «com um projecto mobilizador, mas foi sistematicamente boicotado, porque havia quem temesse o esclarecimento da situação e a transparência dos processos».
António Abreu exigiu durante meses a realização de investigações, colocando a hipótese de se demitir se a situação não fosse tornada clara. «Durante os últimos meses foi chamado a resolver diversas situações de bloqueio, devolvendo o crédito à empresa e melhorando as perspectivas para o futuro dos trabalhadores. Uma das obras de sucesso que dirigiu foi a conclusão do restauro do Palácio de Monserrate, hoje devolvido à população, após anos de encerramento e degradação», salienta a CDU.